Para voltar à elite do futebol brasileiro, a Portuguesa precisa vencer o já eliminado Sport, na Ilha do Retiro, e torcer para que a Ponte Preta derrote o América-MG, em Campinas. E a famosa “mala branca” para os campineiros deve acontecer?
Depois da vitória por 2 a 1 sobre o Ipatinga, o técnico Sergio Guedes disse que não é contra um incentivo para vencer. Mas deixou a decisão para a diretoria rubro-verde.
"Não sou contra isso, porque existe. Eu já passei por isso quando era jogador. Nós sabemos que os times que estão para cair e aqueles que ainda têm perspectivas no campeonato procuram dar um Natal melhor. O clube faz um balanço do que representa ficar na Série B ou ir à Série A e toma sua decisão administrativa".
Ex-goleiro, Sérgio Guedes fez sucesso na equipe da Macaca ao ser vice-campeão do Campeonato Paulista em 2008 (perdeu para o Palmeiras na final). Mas o atual técnico da Lusa não acredita que isso influencie na disposição da equipe campineira.
"A Ponte Preta é um clube centenário, de uma torcida exigente. Sou muito grato e tenho uma identificação muito grande lá, mas não acredito que precise pedir que eles vençam e nem que os jogadores que conheço lá vão jogar por mim. Eles vão jogar pela Ponte, por uma vitória, porque são dignos". Finalizou o técnico da Lusa.
E não é só o técnico que é a favor da mala branca
O jogador Fabinho também concorda com o técnico sobre a existencia da Mala Branca, e já falou que recebeu uma ano passado, quando estava no Guarani.
"Dinheiro para ganhar jogo, tudo bem. Para perder, não. Como foi no ano passado, eu já estava com acesso garantido pelo Guarani e recebemos para vencer o Juventude. Tudo que a Portuguesa puder fazer para ajudar a molecada da Ponte lá no Natalzão e no Ano Novo vai ser importante", admitiu o autor do segundo gol no triunfo por 2 a 1 sobre o Ipatinga.
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