Idolos da Lusa

Filo


nasceu dia 8/6/1907 em São Paulo e Faleceu dia 8/6/1974, o primeiro campeão do mundo por seleções nascido no Brasil foi revelado pela Portuguesa. começou a jogar na Rubro-verde em 1922, permanecendo na equipe por dois anos. Filho de Manoel Augusto Marques, segundo presidente da história da Lusa, Filó não chegou a conquistar títulos pela equipe. Ainda no Brasil, defendeu Paulistano e Corinthians, antes de ir para a Lazio, da Itália, em 1931. Encerrou a carreira no Palestra Itália. Por ser filho de mãe italiana, Filó pôde se naturalizar e defender o país na segunda edição da Copa do Mundo, em 1934, na própria Itália. Ele, que ficou conhecido fora do país pelo sobrenome, Guarisi, participou de apenas um jogo, o primeiro da campanha do então inédito título mundial: a goleada por 7 a 1 nos Estados Unidos.

Batatais

nasceu em 20/5/1910 em São Paulo e faleceu em 16/7/1960 o primeiro grande ídolo do gol luso foi considerado o maior arqueiro do Brasil nos anos 1930. Saiu da Rubro-verde antes do bicampeonato Paulista, mas ficou na história pela baixa média de gols sofridos (menos de um gol por partida). Passou por Palmeiras e Fluminense e foi titular do Brasil em dois jogos da Copa do Mundo de 1938.

Nininho

Nasceu em Campinas dia 6/11/1923 e faleceu dia 8/7/1997, Fez parte da histórica linha de ataque lusa formada por Renato, Julinho, Nininho, Pinga e Simão, grande destaque do futebol brasileiro nos anos 50. Marcou mais de 100 gols com a camisa da Portuguesa e, pela Seleção Brasileira, venceu a Copa América de 1949, marcando três gols. Começou a carreira de jogador no Campinas e, quando deixou a Portuguesa, passou por Ponte Preta e Catanduva.

Simão
nasceu dia 16/3/1924 em Recife-PE, Formou ao lado de Julinho, Renato, Nininho e Pinga a maior linha de frente da história da Portuguesa de Desportos nos anos 50. O ponta chutava forte, principalmente em cobranças de faltas. Conquistou o Bi-Fita Azul no exterior e é um dos maiores nomes da história da Lusa. Jogou a Copa América de 1949 pela Seleção, tendo marcado cinco gols.

Djalma Santos

Nasceu dia 17/2/1924 em São Paulo, O sonho do melhor lateral da história da Lusa era ser piloto de avião. Sorte do clube que ele acabou ferindo sua mão, abandonando o desejo da aviação. Grande ícone da história da Portuguesa, detentor de maior número de títulos com a camisa rubro-verde, foi o grande símbolo da equipe bicampeã do Torneio Rio-São Paulo em 52 e 55 e do Fita Azul. Maior jogador da história da Portuguesa, Djalma foi à Copa do Mundo de 58 na Suécia, quando ainda defendia as cores da Lusa, e foi considerado o melhor lateral-direito do torneio. Ganhou também o bicampeonato Mundial em 62 no Chile com o Brasil, além de ter ido ainda às Copas de 54 e 66. Na Seleção foram mais de 100 partidas. No início de sua trajetória na Portuguesa, em 1948, era chamado apenas de Santos, pois já havia um Djalma na equipe. Atuando de início como centromédio, até agosto de 49, até a contratação de Brandãozinho. Quando passou à direita, descobriu seu verdadeiro posicionamento. Quando se fala em lateral, Djalma Santos é uma grande referencia. Foi um dos precursores do arremesso lateral longo, em direção a área, que mais parecia um cruzamento. Dono de uma vitalidade incrível, cruzamento preciso e chute potente, ainda passou por Palmeiras e Atlético do Paraná antes de encerrar sua brilhante e vitoriosa carreira aos 43 anos de idade. Em 1972 ainda atuou pela última vez pela Lusa contra a Seleção do Zaire, em amistoso comemorativo pela inauguração do Estádio Independência. Sem dúvida um dos maiores laterais direito da história do futebol no mundo.

Brandãozinho

Nasceu dia 9/6/1925 em Campinas,ao lado de Djalma Santos e Ceci formou a melhor linha média da história da Portuguesa. Não se destacou apenas na Lusa como também na Seleção Brasileira, tendo disputado a Copa do Mundo de 54. Ganhou inclusive o Campeonato Pan-Americano pelo Brasil. Também é um dos poucos jogadores a terem conquistado dois títulos pela Portuguesa. Os dois únicos clubes que defendeu como profissional foram a Portuguesa Santista e a Lusa paulista. Brandãozinho jogou ainda pela Seleção Paulista, conquistando o Campeonato Brasileiro. Sua eficiência na marcação e no apoio ao ataque eram de impressionar. Após a Copa do Mundo de 54, o centromédio fraturou a perna e nunca mais foi o mesmo. Segundo comentários da época, sua cirurgia não foi bem feita. A Portuguesa lhe deu passe livre em 3 de julho de 1957, mas ele continuou ligado à agremiação, trabalhando com Nena e Hermínio como treinador nas equipes inferiores. Chegou ainda a dirigir a equipe principal, tendo Nena como auxiliar.



Pinga 1

Nasceu dia 11/2/1924 em São Paulo e faleceu dia 8/5/1996, Mais um integrante da brilhante equipe comandada pelo técnico Osvaldo Brandão no início da década de 50. Também marcou história com a camisa da Portuguesa. Conquistou o Rio-São Paulo de 52, no qual foi artilheiro da competição, e encantou a torcida lusa com seus dribles desconcertantes e gols incríveis de pé esquerdo. Como jogava com seu irmão Arnaldo, também conhecido por Pinga, José Lázaro acabou virando o Pinga I e, seu irmão, o Pinga II. Perdeu a chance de ser bicampeão do Rio-São Paulo ao se transferir para o Vasco. Jogador de grande habilidade tanto como ponta-de-lança como na ponta-esquerda, Pinga foi o artilheiro do Campeonato Paulista de 1950 e marcou mais de 200 gols com a camisa da Portuguesa. Disputou ainda a Copa do Mundo de 1954 pela Seleção Brasileira, na Suíça

Julinho Botelho

nasceu dia 29/7/1929 em São Paulo e faleceu dia 11/1/2003, Craque da Seleção Brasileira e que também teve passagem por clubes como Palmeiras e Fiorentina, da Itália, Julinho Botelho teve seu grande primeiro destaque na carreira como jogador da Portuguesa. Ele, inclusive, fez parte de uma das maiores equipes da história da Lusa, na década de 1950, em um time que contava com jogadores como Djalma Santos e Pinga. Julinho Botelho chegou à Portuguesa em 1951, vindo do Juventus por Cr$ 50 mil. Na Rubro-verde, conquistou dois títulos do Torneio Rio-São Paulo, em 1952 e 1955.
Também foi na Lusa que Julinho conseguiu chances na Seleção Brasileira, fazendo parte da equipe campeã pan-americana em 1952, além de participar do vice sul-americano, no ano seguinte, e de disputar a Copa do Mundo de 1954, na Suíça. Ponta de dribles fáceis, extrema habilidade e cruzamentos certeiros além de muitos gols, Julinho Botelho encantou o futebol mundial com a camisa rubro-verde. Depois de quase quatro anos e meio, Julinho Botelho deixou a Portuguesa para seguir
rumo à Fiorentina, em 19 de julho de 1955, por US$ 5,5 mil. Foi campeão italiano logo em sua primeira temporada e, mais tarde, voltou ao Brasil, onde defendeu o Palmeiras. Mais tarde, já encerrada a carreira de jogador, chegou a ter passagem na Lusa como treinador das categorias de base e até chegou a assumir o time principal. Ele deixou o futebol definitivamente em 1980 e morreu em janeiro de 2003, vítima de uma parada cardiorrespiratória.

Jair da Costa

Nasceu dia 9/7/1940 em Osasco-SP,disputa com Julinho Botelho o rótulo de melhor ponta-direito da história lusa. Grande revelação da temporada 1960, sempre fez parte do grupo da Seleção Brasileira, apesar de ter apenas um jogo com a “amarelinha”. Já havia ganho a Taça Vicente Feola e o Campeonato Nacional como júnior, além de ser vice-Paulista de 1960. Era um azarão às vagas para a Copa do Mundo de 1962, mas o abandono de Julinho Botelho (que não quis defender o escrete nacional atuando em outro país) o garantiu na disputa do Chile e, por conseqüência, no time bicampeão. Mesmo não tendo atuado em nenhuma partida, sua disposição nos treinos e os elogios da imprensa paulista despertaram a atenção da Inter de Milão, que desembolsou US$ 200 mil por sua contratação. No país da bota, Jair foi rei. Ficou dez anos no Calcio – sendo um deles emprestado à Roma – e por lá ganhou dois títulos europeus, dois mundiais de clubes e quatro títulos italianos. Até hoje vence com folga qualquer eleição para eleger os melhores da história milanesa, tudo graças às 256 vezes que vestiu a camisa negro-anil e os 69 gols marcados. Voltou ao Brasil em 1972 para o Santos e ainda teve tempo de ganhar o Paulistão de 1973, dividido com a Lusa que o revelou. Com uma lesão crônica no joelho, teve de encerrar a carreira em 1976, quando estava no futebol canadense. Rico e dono de um hotel em Milão, Jair voltou para Osasco e montou um centro esportivo no bairro de Quitaúna, onde foi criado. A quadra do local está pintada com as cores da Inter, além da camisa usada pelas crianças ser idêntica à dos milaneses.

Servílio

Nasceu dia 15/10/1939 em São Paulo e faleceu dia 7/6/2005, Servílio era filho de Servílio de Jesus, o Bailarino, atacante que fez história no Corinthians. No entanto, diferentemente do pai, o jovem goleador tentou sua sorte no futebol na Portuguesa, levado em 1956 pelo então técnico das categorias de base, o ex-jogador Noronha. Antes de se consolidar na Lusa, chegou a ser emprestado para a ADA (Associação Desportiva Araraquara, já extinta), para ganhar experiência, voltando em 1958. No ano seguinte, foi vice-artilheiro do Campeonato Paulista com 34 gols, ficando atrás apenas de Pelé, que marcou 44. Era um jogador de extrema classe. Na Rubro-verde, ainda foi vice-campeão paulista em 1960 e também chegou a ser convocado para jogar pela Seleção Brasileira. No mesmo ano de 1960, atuou nas duas partidas da Copa Roca contra a Argentina, marcando o gol da vitória brasileira no segundo jogo, durante a prorrogação. Servílio ficou na Portuguesa até fevereiro de 1963, quando foi negociado com o Palmeiras. Morreu em 7 de junho de 2005, em São Paulo, por conta de um enfarto fulminante.

Ipojucan

Nasceu dia 19/6/1926 em Maceió-AL e faleceu dia 19/6/1978, Grande jogador dos anos 40 e 50, foi um dos meias mais técnicos que o Brasil já teve. Chegou a Lusa após fazer sucesso no Vasco da Gama onde conquistou cinco títulos cariocas. Jogador alto (1,90m) e extremamente hábil, Ipojucan cansou de marcar gols pela Portuguesa e deixar seus companheiros na cara do gol. Seus dribles e passes de efeito impressionavam mesmo já ultrapassado a casa dos 30 anos de idade. Foi na Lusa que encerrou sua gloriosa carreira dentro de campo. Acabou morrendo de complicações renais, após ter sido ainda técnico de futebol, inclusive na própria Portuguesa.

Leivinha

Nasceu em novo Horizonte em São Paulo dia 11/9/1949, com apenas 17 anos, já figurava entre os titulares da Portuguesa. Contratado junto ao Linense, não demorou muito para se tornar um dos principais jogadores da equipe e marcar muitos gols, principalmente de cabeça. Na meia, comandava a equipe com toques precisos e fez grande sucesso ao lado de Ivair. Era realmente um jogador completo na Lusa. O Palmeiras percebeu o craque que surgira e logo o levou para o Parque Antártica. Lá, foi ídolo da torcida e conquistou diversos títulos. Leiva brilhou também pela Seleção Brasileira, tendo disputado a Copa de 74 na Alemanha. Jogou ainda no Atlético de Madrid, da Espanha, e encerou a carreira no São Paulo, em 1979.

Ivair(O principe)

Nasceu em Bauru São Paulo dia 27/1/1945, O grande “príncipe” da história da Portuguesa,comandou a equipe nos anos 60, apesar de não ter conquistado nenhum título. A maior chance que teve de levantar um troféu pela equipe foi em 1964, quando o Santos derrotou a Lusa, na Vila, na final do Campeonato Paulista, por 3 a 2. Naquele domingo à tarde, com verdadeiro dilúvio caindo na Vila Belmiro, Ivair sofreu um pênalti escandaloso do lateral-direito Ismael, não marcado pelo árbitro Armando Marques. O lance aconteceu no primeiro tempo, quando o placar ainda marcava 0 a 0. As comparações com Pelé eram inevitáveis. Ivair saiu de Bauru e era negro como o Rei, por isso ganhou o apelido de “O Príncipe” no Canindé, onde brilhou. Quase disputou a Copa de 1966, tendo seu nome convocado entre os 45 jogadores de Feola na preparação do Mundial da Inglaterra, mas acabou dispensado. Além da Lusa, defendeu também as cores de Corinthians e Fluminense. Chegou ainda a fazer um jogo pela Portuguesa em 1981, já veterano.

Félix

Nasceu em São Paulo dia 24/12/1937, um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro, começou sua gloriosa carreira como profissional na Portuguesa. Apesar de baixo para a posição, Felix se destacou na Portuguesa, Fluminense e principalmente Seleção Brasileira, onde foi titular no tricampeonato da Copa de 70 no México. Acima de tudo, tinha grande colocação debaixo das traves. Foi o primeiro goleiro luso a marcar um gol, em 1965, diante da Seleção de Boston (25/6/1965). No entanto, naquela ocasião, atuava como um jogador de linha, e não em sua posição original.

Ditão

Nasceu em São Paulo dia 10/3/1938, Marcou época com a camisa da Lusa. O zagueiro herdou o apelido do pai, que também jogou na defesa do Juventus-SP – time no qual o filho também deu seus primeiros chutes. Beque firme e que não brincava em serviço, jogou pela Seleção Brasileira nos anos 60 e tem mais de 400 partidas com a camisa da Lusa. Deixou o Canindé em 1966, em transferência para o Corinthians, ao lado de Nair. Atuou ainda pelo Paulista de Jundiaí

Badeco

Nasceu dia 15/3/1945 em Joinville Santa Catarina,Volante de estilo clássico, marcou época no meio campo da Portuguesa dos anos 70. Jogador alto e de toques refinados, Badeco viveu seu melhor momento na carreira em 1973, quando conquistou o título de campeão Paulista dividido com o Santos.
Jogou ainda no Corinthians, América do Rio e Juventude, para depois se tornar presidente da Cooperativa Craques de Sempre. É também delegado da Policia Federal aposentado e trabalha no projeto para crianças carentes da Secretaria Municipal de Esportes, "Mais Esporte no Segundo Tempo”.

Enéas

Nasceu dia 18/3/1954 em São Paulo em faleceu dia 27/12/1988, Foi um gênio da Portuguesa nos anos 70. Foi ele o grande responsável pelo título paulista, ainda que dividido, em 1973. Acusado muitas vezes de “dormir” em campo, Enéas era na realidade um grande craque. Foi sem duvida um dos maiores avantes que já passou pela Portuguesa. Jogou ainda no Bologna da Itália e no Palmeiras sem o mesmo brilho. Enéas passou pelas seleções juvenis do Brasil e pela olímpica também, antes de chegar à principal. Morreu aos 34 anos em um acidente de carro após bater na traseira de um caminhão na ponte da Avenida Cruzeiro do Sul. Passou 127 dias internado em tratamento no hospital, mas as lesões eram muitas e Enéas acabou falecendo.

Orlando

Nasceu dia 27//1940 no Rio De Janeiro e faleceu dia 19/7/2007, Orlando Gato Preto devido sua enorme elasticidade começou no São Cristóvão do Rio e construiu sua carreira na Portuguesa. Goleiro ágil e de defesas milagrosas, Orlando revezou-se entre 64 e 68 com outro grande goleiro na meta lusa, Félix. Em 1973, conquistou o titulo paulista pela Portuguesa como reserva. Em 6 de setembro de 1973 recebeu a medalha de prata do Prêmio Belfort Duarte, concedida aos profissionais que completaram mais de 200 partidas oficiais de futebol durante 10 anos sem sofrer uma única punição. Jogou ainda no futebol do Maranhão e Mato Grosso antes de abandonar o futebol. Orlando Gato Preto faleceu em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral em um hospital da zona Norte de São Paulo.

Edu Maragon

Nasceu dia 15/2/1963 em São Paulo, O “Boy da Mooca” foi a grande sensação da Taça São Paulo de juniores de 1983. Com isso, passou a treinar entre os profissionais, estreando no ano seguinte. Foi um dos maiores meias da história lusa e peça fundamental no vice Paulista de 1985.
Chegou a ser convocado por Carlos Alberto Silva para a Seleção Brasileira, mas uma grave contusão no joelho abreviou sua saga com a amarelinha. Acabou negociado com o Torino, da Itália, e ainda passou pelo Porto-POR, para depois retornar ao Brasil e defender Flamengo, Santos e Palmeiras.
Iniciou a carreira de treinador na própria Portuguesa, onde finalmente pôde comemorar um título no clube que o revelou: a Copa São Paulo de juniores de 2002.

Marinho Peres

Nasceu dia 19/3/1947 em Sorocaba SP, Começou no São Bento, mas logo despertou interesse da Lusa. Na zaga rubro-verde, exibiu toda sua categoria e liderança, além de marcar também muitos gols. Defensor que raramente perdia uma dividida, Marinho Peres foi um dos melhores em sua época no Brasil, tanto que disputou a Copa do Mundo de 74 na Alemanha como capitão da Seleção. Deixou a Portuguesa em 1972, como um dos seis dispensados depois da famosa “Noite do Galo Bravo”, ocorrida depois de uma derrota para o Santa Cruz. Quando saiu da Lusa, jogou ainda em outras grades equipes, Santos, Barcelona, Palmeiras e Internacional, por onde foi campeão gaúcho e brasileiro no ano de 1976. Quando pendurou as chuteiras, tornou-se treinador de futebol.

Ratinho

Nasceu em Joinville-SC e faleceu dia 11/2/2001, O baixinho ponta (1,63m) foi contratado pela Lusa junto ao Marcílio Dias e jogou mais de 200 partidas na equipe do Canindé, infernizando as defesas adversárias. Deixou a Portuguesa em 1972, depois de ser dispensado pelo presidente Osvaldo Teixeira Duarte no episódio conhecido como a “Noite do Galo Bravo”, depois de uma derrota para o Santa Cruz. Atuou ainda por São Paulo e Joinville. Acabou morrendo em um trágico acidente automobilístico, em 2001.

Basílio

Nasceu dia 4/2/1949 em São Paulo, Antes de marcar o gol que tirou o Corinthians da fila em 1977, também brilhou no meio campo da Portuguesa, clube em que iniciou sua carreira. O meia participou do célebre time de 73 a ganhar o Paulista daquele ano. Após uma década na Lusa, foi vendido ao Corinthians com a dura missão de substituir Rivelino. Em 1981 encerrou a carreira no Taubaté.

Zé Roberto

Nasceu em São Paulo dia 6/7/1974, Foi mais uma das promessas reveladas pela Portuguesa na década de 1990 e, certamente, foi a mais bem-sucedida delas. O jogador, que chegou nas categorias de base do clube em 1990, teve grande destaque dentro do clube e também no futebol do exterior, cavando até um lugar de titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2006.
Apesar da vocação para o meio-de-campo, Zé Roberto começou na Lusa como lateral, e foi nesta posição que o técnico Fito Neves, em 1994, promoveu o jogador ao time principal. A sua estréia foi no dia 21 de fevereiro daquele ano, na vitória sobre o Ituano, pelo Campeonato Paulista. Dono de grande categoria, não demorou muito para que Zé Roberto também fosse aproveitado como meio-campista no time de cima. Tanto que, na surpreendente campanha do vice brasileiro de 1996, Zé Roberto já atuava como meia, o que chamou até mesmo a atenção do então técnico da Seleção, Zagallo.
Alternando entre a lateral e a meia, Zé Roberto ficaria na Portuguesa até o ano de 1997, quando foi transferido para o Real Madrid em uma transação que, segundo valores da época, giraria entre US$ 6 milhões e US$ 8 milhões. Chegou ainda a ser emprestado para o Flamengo em 1998, mas fez mesmo carreira na Europa, e como meiocampista, no Bayer Leverkusen e no Bayern de Munique. Foi às Copas de 1998 (como reserva) e de 2006, sendo que nesta foi titular absoluto do esquema do técnico Carlos Alberto Parreira.

Zé Maria

Nasceu na cidade de Oséias no Piauí dia 25/7/1973, Destacou-se na fantástica equipe da Lusa de 96, mas não chegou a participar da campanha do vice-campeonato nacional, pois já tinha sido vendido. Revelado pela própria Portuguesa ainda no começo dos anos 90, Zé consegue aliar boa marcação com apoios ao ataque. Pela Lusa, levou a Bola de Prata da Placar como melhor lateral-direito do país. Excelente cobrador de faltas, em 1996 foi medalha de bronze com a Seleção Brasileira nas Olimpíadas de Atlanta. A carreira de sucesso do bom lateral não parou por ai. Além de atuar no Palmeiras, Cruzeiro, Vasco, Flamengo, Parma e Inter de Milão da Itália, Zé Maria conquistou mais dois títulos com a Seleção Brasileira, a Copa América de 97 e a Copa das Confederações do mesmo ano. Em 2008 teve uma rápida passagem pelo Clube.

Denner o Reizinho do Canindé

Nasceu dia 2/4/1971 e faleceu dia 19/4/1994 vítima de um acidente de carro no Rio de Janeiro, Jogador de dribles fáceis, habilidade rara e futuro promissor poderia ter sido um dos maiores jogadores dos últimos tempos se o destino não lhe pregasse uma dura peça. Surgiu com tudo na conquista da Copa São Paulo de Juniores de 1991 ao lado de Tico e Sinval. Após brilhar na Portuguesa e marcar gols que ainda vivem na memória dos torcedores, o jogador habilidoso enfim conseguiu se transferir por empréstimo para o Grêmio e depois em definitivo para o Vasco da Gama. Gols como os contra a Inter de Limeira e Santos, em que o jogador driblou diversos jogadores antes de marcar, entraram para a história do futebol. Na Seleção Brasileira, chegou a ser convocado 11 vezes, e para muitos tinha lugar na equipe tetracampeã mundial. No entanto, morreu tragicamente em um acidente de carro no mesmo ano, pouco antes de seu clube na época, o Vasco, se sagrar campeão carioca

Leandro Amaral

Nasceu em São Paulo dia 6/8/1977,revelado nas categorias de base da Lusa fez sucesso no final da década de 90. Rápido e oportunista, sempre figurava entre os artilheiros dos campeonatos que disputava. É o maior artilheiro da história do estádio do Canindé, com 62 gols em 94 jogos. Em 2000, foi vendido à Fiorentina da Itália, onde teve uma séria contusão no joelho. Depois da lesão, nunca mais foi o mesmo. Jogou no Grêmio, São Paulo, Corinthians e Santos, além de mais duas passagens na Portuguesa.



Rodrigo Fabri

Nasceu em Santo André, dia 15/1/1976, Uma das principais promessas da Portuguesa na década de 1990, ficou marcado pela grande campanha rubro-verde no Campeonato Brasileiro de 1996, quando a equipe do Canindé quase faturou um inédito título nacional. Rodrigo praticamente nasceu para o futebol dentro da Portuguesa. Foi no clube que, em 1988, teve suas primeiras chances no time mirim, depois de passar pelo dente-de-leite da Pirelli, no ABC paulista. Nem a morte do pai, José Antônio, em 1992, atrapalhou a caminhada de Rodrigo, que surgiu para valer no time de cima da Lusa em 1996, promovido pelo técnico Candinho. Naquele ano, Rodrigo Fabri mostrou todo o seu potencial e comandou a Lusa durante o Brasileiro, ajudando com sua técnica e seus fortes chutes de longe a levar a equipe até a decisão do torneio. Na final, no entanto, a Portuguesa acabou vendo o sonho desmoronar depois da derrota por 2 a 0 para o Grêmio, dentro do Estádio Olímpico. Rodrigo Fabri só ficaria por mais um ano na Portuguesa, transferindo-se para o Real Madrid em 1997. Na Europa, no entanto, o jogador nunca teve muito espaço, e ainda em 1998, ele acabou sendo emprestado pelo Flamengo. Nos anos seguintes, ainda teve passagens por clubes como Santos, Grêmio e São Paulo, além de defender Sporting, de Portugal, e Valladolid, da Espanha.

Cesar

Nasceu dia 16/11/1975 em Bebedouro SP, o bom zagueiro surgiu para o futebol na Ponte Preta, mas despontou mesmo na Portuguesa na segunda metade da década de 90. Ao lado de Émerson formou uma ótima defesa na Lusa, grande responsável pela boa campanha de 96. Chegou a jogar na Seleção Brasileira, onde conquistou a Copa América de 1999. No mesmo ano foi vendido ao Paris Saint-Germain da França. Sem o mesmo sucesso na Europa retornou ao Brasil em 2002 para ser rebaixado com o Palmeiras. Passou depois também pelo Corinthians e Tenerife da Espanha.





Emerson

Nasceu dia 5/1/1975 em Bauru, revelado pelo XV de Jaú, veio à Lusa para disputar a Copa São Paulo de Futebol Junior de 95 e não voltou mais ao time do interior. Zagueiro de boa técnica e boa impulsão, não demorou muito para subir ao time profissional da Portuguesa e ser convocado as categorias de base da Seleção, onde ganhou o Sul-Americano Sub-20, em 1995. Logo aos 21 anos, foi o titular da zaga lusa ao lado de César no vicecampeonato nacional de 96. Com César, aliás, formou uma das melhores duplas defensivas do país. Émerson é um zagueiro que não brinca em serviço e também gosta de aparecer no ataque, fazendo gols importantes. Em 2000, chegou à Seleção Brasileira principal, convocado por Vanderlei Luxemburgo. Da Portuguesa, foi contratado pelo São Paulo, onde não obteve o mesmo sucesso. Antes de jogar no Vitória, foi para o Japão e Portugal. Retornou ao Brasil para atuar por Paraná, Botafogo e Ponte Preta.

Capitão

Nasceu dia 19/9/1966, Conselheiro Pena-MG, Um dos maiores nomes da história da Portuguesa, teve seu excêntrico nome em homenagem ao distrito Hollywood, localizado em Los Angeles, Estados Unidos. Volante brigador, marcador e de grande vitalidade, Capitão foi um ícone na Lusa em três décadas diferentes. Jogador que mais vestiu a camisa rubro-verde, começou a se destacar na marcação do meio campo do Canindé em 1988. Após uma passagem pelo Verdy Kawasaki no Japão, Capitão retornou a Lusa e foi um dos destaques na campanha vice-campeã do Brasileiro de 96. Tanto é que foi contratado pelo São Paulo em 98, ano que conquistou seu primeiro titulo como profissional, o de campeão Paulista de 98, atuando como zagueiro. Depois jogou no Grêmio, Guarani, Portuguesa santista, Botafogo de Ribeirão Preto e Sport até novamente voltar ao Canindé. Jogou na Portuguesa até 2004 com a mesma vontade e determinação de sempre, para encerrar a carreira pelo time que sempre defendeu com brilhantismo e amor. Foi morar em Mauá, na cidade de São Paulo, para jogar em mais um clube, a Mocidade Esporte Clube, para ai então, pendurar em definitivo as chuteiras. Hoje comanda o time de Masters da Portuguesa.


Diogo

Grande revelação da Lusa nos árduos anos da Série B, é um meia-atacante habilidoso que freqüenta o Canindé desde pequeno. Seu avô Manoel, torcedor da Portuguesa, levava o pequeno Diogo ao estádio, o que acabou por criar um afeto do craque com o clube. Despontou no clube em 2006 e logo assumiu a condição de craque do time, sendo um dos principais responsáveis pelos acessos no ano de 2007. Sondado por diversos clubes do Brasil e Europa, Diogo já foi inclusive convocado para a Seleção Brasileira olímpica. Atualmente defende o Olympiakos da Grécia.




Ricardo Oliveira

Atacante que surgiu como boa promessa rubro- verde no início dos anos 2000, logo conquistou seu espaço na Portuguesa. Vindo do Corinthians, clube no qual não foi aproveitado nas divisões de base, Ricardo estreou no time principal da Lusa em setembro de 2000, durante a Copa João Havelange, mas despontou mesmo no Campeonato Brasileiro do ano seguinte, ao marcar 14 gols. Também em 2001, mas durante o Campeonato Paulista, Ricardo Oliveira foi o terceiro jogador na história da Portuguesa a marcar gols em seis jogos consecutivos, igualando as marcas obtidas anteriormente por Pinga e por Carioca. Marca obtida quando Oliveira tinha apenas 20 anos. Ricardo Oliveira deixou a Portuguesa no início de 2003, logo depois da malfadada campanha que culminou com o rebaixamento rubro-verde para a Série B do Campeonato Brasileiro. Após boa passagem pela equipe praiana, se transferiu para o Bétis da Espanha. Contundiu-se gravemente e voltou para o Brasil para jogar no São Paulo. Novamente se destacou e foi novamente para o Velho Continente, desta vez para o Milan da Itália. Sem espaço no clube, acabou cedido ao Zaragoza da Espanha.


Dados obtidos através do Site oficial da Portuguesa:

http://www.portuguesa.com.br/craques.asp#