23/04/2010

Jair da Costa

Nasceu dia 9/7/1940 em Osasco-SP,disputa com Julinho Botelho o rótulo de melhor ponta-direito da história lusa. Grande revelação da temporada 1960, sempre fez parte do grupo da Seleção Brasileira, apesar de ter apenas um jogo com a “amarelinha”. Já havia ganho a Taça Vicente Feola e o Campeonato Nacional como júnior, além de ser vice-Paulista de 1960. Era um azarão às vagas para a Copa do Mundo de 1962, mas o abandono de Julinho Botelho (que não quis defender o escrete nacional atuando em outro país) o garantiu na disputa do Chile e, por conseqüência, no time bicampeão. Mesmo não tendo atuado em nenhuma partida, sua disposição nos treinos e os elogios da imprensa paulista despertaram a atenção da Inter de Milão, que desembolsou US$ 200 mil por sua contratação. No país da bota, Jair foi rei. Ficou dez anos no Calcio – sendo um deles emprestado à Roma – e por lá ganhou dois títulos europeus, dois mundiais de clubes e quatro títulos italianos. Até hoje vence com folga qualquer eleição para eleger os melhores da história milanesa, tudo graças às 256 vezes que vestiu a camisa negro-anil e os 69 gols marcados. Voltou ao Brasil em 1972 para o Santos e ainda teve tempo de ganhar o Paulistão de 1973, dividido com a Lusa que o revelou. Com uma lesão crônica no joelho, teve de encerrar a carreira em 1976, quando estava no futebol canadense. Rico e dono de um hotel em Milão, Jair voltou para Osasco e montou um centro esportivo no bairro de Quitaúna, onde foi criado. A quadra do local está pintada com as cores da Inter, além da camisa usada pelas crianças ser idêntica à dos milaneses.

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